Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rouseff tiveram nesta quinta-feira (8) audiências marcadas como testemunhas de defesa do também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato.
O processo em questão investiga se Lula recebeu propina da Odebrecht em forma de reformas no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, no interior de São Paulo, atribuído a ele. Conforme denúncia do Ministério Público Federal (MPF), as melhorias no imóvel totalizaram R$ 1,02 milhão.
De acordo com despacho do juiz Sérgio Moro, FHC vai depor em 28 de maio, às 9h30, por videoconferência de São Paulo. Dilma fala no dia 25 de junho, às 14, por videoconferência de Porto Alegre.
Além deles, mais de 130 pessoas foram arroladas pelas defesas no processo, em oitivas que vão de 7 de maio a 29 de junho. A lista pode ser alterada até a data da audiência.
Na ação, o ex-presidente foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em maio de 2017 e se tornou réu na ação em agosto.
Lula nega as acusações e diz não ser o dono do imóvel, que está no nome de sócios de um dos filhos do ex-presidente. O ex-presidente afirma que todos os bens que pertencem a ele estão declarados à Receita Federal.
G1
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