O comando das Forças Armadas brasileiras se reuniu na manhã de ontem, em Brasília, no Ministério da Defesa, para uma avaliação de conjuntura política. Estiveram presentes o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e os comandantes do Exército, Edson Pujol, da Marinha, e da Aeronáutica, Antônio Moretti, e da Marinha, Ilques Barbosa.
Após fazerem uma avaliação sobre a operação das forças de combate à queimada na Amazônia e ao combate ao coronavírus, a avaliação foi a de que o episódio envolvendo a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça acabou aumentando a temperatura política do país e pondo em risco a “harmonia e independência” entre os poderes, em especial entre o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, informa a CNN Brasil.
O incômodo no universo militar com a forma como o ministro Celso de Mello convocou os ministros-generais para depor incomodou a todos. Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto heleno (Gabinete de Segurança Institucional), registra a publicação. De uma forma geral, a avaliação no meio militar é a de que a investigação até agora não demonstrou interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal e que há uma campanha de setores da sociedade para desestabilizar o governo. As forças, porém, não vêem risco de queda do presidente com o que veio a tona até agora.
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