No périplo do governador João Azevedo por Brasília nesses dois últimos dias, seja para participar de audiência com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, ou mesmo no Fórum de Governadores, encontro que discutiu a reforma da previdência, chamou muita atenção nos bastidores políticos a ausência de Waldson Souza, Secretário de Planejamento e Gestão, pasta considerada estratégica e fundamental na discussões ligadas aos temas tratados nas respectivas reuniões.
Não se sabe ao certo se a ausência de Waldson, que foi coordenador geral da campanha socialista que consagrou Azevedo no primeiro turno nas eleições do ano passado, tem alguma relação com os desdobramentos da Operação Calvário, que investiga um suposto esquema de corrupção que teria desviados quase R$ 2 bilhões dos cofres públicos a partir de contratos mantidos entre Governo do Estado e a Cruz Vermelha gaúcha, o que, de cara, caso tenha sido mesmo esse motivo, evidencia um claro e inequívoco distanciamento do gestor estadual daquele que deveria ser um auxiliar de primeira ‘patente’, pelo menos em tese.
Na agenda desta semana em Brasília, diferentemente da anterior, o governador paraibano só se fez acompanhar dos secretário Luiz Torres e Adauto Fernandes, da Comunicação Institucional e da Articulação Governamental, respectivamente.
Discussion about this post