O Advogado Harrison Targino, que integra o conjunto de acusação pelo PSDB, partido do ex-governador e ex-senador Cássio Cunha Lima, no processo que pode tornar o ex-governador Ricardo Coutinho inelegível até as eleições de 2022, acredita o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve fazer justiça e repor a verdade do pleito de 2014. Para Targino, o ministro Og Fernandes, em seu voto, foi “muito didático” e mostrou que a reeleição do socialista foi “viciada” e “recheada de irregularidades”.
Para o advogado, “os dados existentes comprovam tudo e a inelegibilidade é apenas uma de tantas sanções que precisam se efetivar para valer a justiça eleitoral”, acrescentou.
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Og Fernandes votou, na sessão desta quinta-feira (27), pela inelegibilidade do ex-governador Ricardo Coutinho por 8 anos na Aije do Empreender. Ele é relator do recurso interposto pela coligação “A Vontade do Povo” contra decisão do Tribunal Regional da Paraíba (TJPB).
Og Fernandes ainda votou pela inelegibilidade de Renato Costa Feliciano, Antônio Eduardo Balbino e Tárcio Rodrigues. A vice-governador Lígia Feliciano não teve pena imposta pelo ministro, pois não exercia cargo público no momento das eleições de 2014.
“Mesmo antes de período eleitoral, o uso extensivo de programas governamentais em favor da construção de imagem de mandatários implica no abuso de poder econômico”, disse o ministro Og em seu voto.
O ministro Luís Felipe Salomão pediu vista novamente e a sequência do julgamento foi adiada.
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