Denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), por meio do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado(Gaeco), traz detalhes da delação da ex-secretária de Administração, Livânia Farias, na qual regal detalhes do pagamento de propina para Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Gilberto Carneiro e Laura Farias, no episódio em que um carro foi apreendido, em 30 de junho de 2011, na entrada de João Pessoa vindo de Recife, com R$ 81 mil.
Com a quantia foi apreendida anotações com as iniciais dos acusados, revelado pelas investigações que os valores seriam para pagamento de propina a G – Gilberto Carneiro – R$ 28 mil; Livânia Farias – L – R$ 10mil; Coriolano Coutinho – C – R$ 39 mil e Laura Farias -Dra Laura – R$ 4 mil.
O esquema Criminoso
Segundo denuncia do Gaeco, a quantia era parte da propina paga desde 2009, aos acusados, pelo escritório de Advocacia Bernardino Vidal, que foi contratado por Gilberto Carneiro e Livânia Farias, com objetivo de “recuperar créditos tributários”, através do escritório de advocacia citado, onde os acusados enriqueceram ilicitamente, às custas da Prefeitura de João Pessoa, ocasionando dano superior a R$ 49 milhões. Gilberto Carneiro era procurador-geral do município e secretário de Administração, Livânia Farias, também foi secretária de Administração, substituída posteriormente, por Laura Farias, que integrou a organização criminosa (Orcrim). Já Coriolano Coutinho era superintendente da Emlur.
Coriolando, apesar de comandar a Emlur, segundo a denúncia, recebia propina das mãos de Bernardino Vidal, proprietário do escritório de advocacia, no esquema que ficou conhecido como “mensalão do PSB”. Ainda de acordo com o Gaeco, Cori tinha conhecimento de todo esquema criminoso desde a origem e aderiu, voluntariamente. Segundo as investigações, todas as denúncias, fruto da colaboração de Livânia Farias, foram confirmadas através de documentos e depósitos bancários.
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