O governador João Azevedo (PSB), que criticou a nomeação de Lucélio Cartaxo (PV), seu adversário no último pleito, acusando o prefeito Luciano Cartaxo de suposto nepotismo, esquece que o seu padrinho político, o ex-governador Ricardo Coutinho, quando prefeito da Capital, tinha como um de seus auxiliares ninguém menos que o seu irmão, Coriolano Coutinho, comandando a Emlur, autarquia de limpeza urbana da cidade.
E não é só isso. No governo de Ricardo Coutinho, que encerrou a menos de 10 dias, a sua companheira Amanda Rodrigues comandava os cofres do Estado e, ainda por cima, o programa Empreender, de microcrédito. Aliás, como não poderia ser diferente, Amanda continua acumulando Finanças e Empreender no governo de João Azevedo.
Azevedo tem todo o direito de criticar Cartaxo e quem quer que seja, contudo, para não ser rotulado de incoerente, precisa olhar para trás e para frente, inclusive para atos de sua própria autoria, a exemplo de Gustavo Feliciano, filho da vice-governadora Lígia Feliciano, e que é Secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico.
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