O governador João Azevêdo participou, nesta quarta-feira (25), por videoconferência, de reunião do Fórum de Governadores do Brasil, ocasião em que os gestores discutiram ações de enfrentamento do coronavírus. Durante a reunião, o chefe do Executivo paraibano defendeu a necessidade de se cobrar do Ministério da Saúde o envio de insumos e equipamentos necessários à proteção dos profissionais de saúde e solicitou a instituição da renda básica da cidadania para atender os profissionais autônomos neste momento.
“A questão da renda mínima já está inclusa na Carta dos Governadores que entregamos no dia 17 de março. O governo federal precisa se ater a isso e dar uma atenção especial porque ela atende aos trabalhadores autônomos estão sofrendo na sua renda”, pontuou.
Ele pediu também que os Estados com ratings A e B, a exemplo da Paraíba, possam ser contemplados no Plano Mansueto e autorizados a contrair empréstimos para promover investimentos em saúde.
João Azevêdo ainda assegurou que a Paraíba continuará seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) em relação às medidas de isolamento para frear o avanço da Covid-19 e pediu prudência e tranquilidade para o enfrentamento da crise vivida no Brasil.
“Nós fizemos uma leitura da gravidade que o país atravessa e a prioridade de todos os governadores é cuidar da vida das pessoas, não esquecendo da necessidade de administrar a economia e estamos trabalhando no sentido de manter e preservar as orientações da OMS. Nós também aproveitamos a presença do presidente Rodrigo Maia na videoconferência para passar a mensagem do papel de suma importância do Congresso Nacional na defesa do Pacto Federativo para que haja uma melhor relação com os Estados e municípios”, avaliou.
Ao final do encontro, os governadores emitiram uma Carta sugerindo a adoção de políticas emergenciais capazes de mitigar os efeitos da crise sobre as parcelas mais pobres da população e a criação de um canal de acesso ao Ministério da Saúde.
Eles também reiteraram o pedido de suspensão, pelo período de 12 meses, do pagamento da dívida dos Estados com a União; a viabilização emergencial e substancial de recursos livres às Unidades Federadas; a imediata aprovação do Plano Mansueto; a redução da meta de superávit primário do Governo Federal; e a aplicação da lei que institui a renda básica de cidadania.
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