O Secretário e pré-candidato ao Governo do Estado pelo PSB nas eleições de 2018, João Azevedo, em entrevista à rádio CBN na manhã desta sexta-feira (22), voltou a negar que os seus vencimentos salariais sejam ilegais, mesmo que acima do limite de R$ 33,7 mil estabelecido pela Constituição Federal. Dados novos da plataforma “Acúmulo de Vínculos Públicos”, disponibilizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), mostra que em apenas 10 meses, Azevedo embolsou com o pagamento de salário, jetons, aposentadoria e afins, quase meio milhão de reais, R$ 469.084,89 para ser mais exato.
Apenas no mês de setembro/17, João Azevedo “embolsou” exatos R$ 62.670,075 de uma só vez. Os dados chamam bastante atenção e o caso já é rotulado como “escândalo do marajá”.
Em um estado que mais de 833 mil pessoas vivem em condição de miséria e que 76% da população sobrevive com apenas um salário mínimo, o super salário de mais de R$ 44 mil do secretário de Estado e pré-candidato ao governo nas eleições de 2018, João Azevedo (PSB), continua repercutindo em portais de notícias, programas de rádio e grupos políticos nas redes sociais, inclusive com direito a memes.
Em resposta ao relatório produzido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) de que acumulou seis cargos e vencimentos superiores a R$ 44 mil, o secretário de Infraestrutura do Governo do Estado, João Azevedo, voltou a afirmar que trabalha dentro da lei e que seus vencimentos são legais. “Eu trabalho dentro da lei”, exortou.
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