O Parque Ecológico Sanhauá, que está sendo construído pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), será instalado na área onde está localizada a Vila Nassau, local em que vivem 124 famílias com negociações avançadas para deixarem a área. Em contrapartida, a atual gestão está na fase final de conclusão do Residencial Saturnino de Brito, composto por 400 apartamentos, dos quais, uma parte será destinada a receber estas famílias, oferecendo a elas um lar digno e livre da área de risco.
De acordo com o prefeito Luciano Cartaxo, que explicou o projeto em vídeo postado nas redes sociais (confira no link https://www.facebook.com/
“Todo este projeto se deu pensando, antes de tudo, nas pessoas. A área onde existe a comunidade da Vila Nassau é uma área de risco. Jamais iríamos buscar uma alternativa para aquela região se não pensássemos primeiro em quem vive lá. Essas famílias moram em área invadida, sem posse de suas casas, em ocupações irregulares e insalubres e o que nós estamos oferecendo para elas é um verdadeiro lar, a pouco mais de 1,5 quilômetro de distância, onde elas terão a posse definitiva de suas casas e poderão criar seus filhos em uma área segura, com infraestrutura. Com este projeto, encerramos o ciclo de mais uma área de risco da cidade”, esclareceu o prefeito.
O prefeito deixou claro ainda que todo o projeto do Parque Ecológico Sanhauá não só tem a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como também o órgão é parceiro ativo do projeto. Com regras claras de preservação e de intervenção no Centro Histórico, o Instituto aprovou todo o projeto e financia a obra.
Parque – Estimado em R$ 11,6 milhões, o Parque Ecológico Sanhauá compreenderá uma Área de Preservação Permanente de 193mil m², que será completamente recuperada. O novo espaço público da Capital contará com praça, mirante, elevador panorâmico, passarela elevada sobre o mangue, ciclovias, calçadas requalificadas e estacionamento com 80 vagas.
Toda a região receberá iluminação em LED e respeitará as normas de acessibilidade. As edificações serão mínimas e não invasivas para garantir a regeneração ambiental da região. Os recursos são provenientes de uma parceria também com o Governo Federal.
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