Em mais uma passagem pelo Brasil, a quarta só neste ano, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, tem um feito invejado na Esplanada dos Ministérios: ser recebido pelo presidente Lula. Poucas são as reuniões privadas de ministros com Lula. Apenas Fernando Haddad (Fazenda), José Múcio (Defesa), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Pimenta (Secom) conseguiram superar o argentino em número de reuniões exclusivas com o petista.
Fernández tem o mesmo número, cinco, de agenda privada com Lula que Flávio Dino (Justiça) e o vice-presidente Geraldo Alckimin.
Pastas importantes como Saúde, Educação, Trabalho e Emprego, e até a poderosa Casa Civil ficaram atrás do argentino.
Duas mulheres sequer conseguiram ser recebidas por Lula no Planalto, Anielle Franco (Igualdade Racial) e Simone Tebet (Planejamento).
Marina Silva (Meio Ambiente) levou quase seis meses para enfim ser recebida por Lula. A agenda só ocorreu em 31 de maio.
A Argentina enfrenta uma grave crise financeira com inflação anualizada em 114,2%, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), além de sofrer com escassez de Dólar e super desvalorização do Peso, moeda nacional.
Fernández quer que Lula viabilize uma linha de crédito para pagar exportadores brasileiros. O governo brasileiro pagaria os empresários e a Argentina pagaria o Brasil.
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