O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve passar distante da Paraíba, isso pelo menos daqui até o primeiro turno. Para não melindrar João Azevêdo, que é do PSB de Geraldo Alckmin, seu vice, e Veneziano Vital do Rêgo, do MDB e que deve firmar aliança formal com o PT, Lula deve optar por uma solução ‘salomônica’.
Se, de um lado, o MDB está anunciando uma reunião com o presidenciável Lula, para tentar resolver a pendência das alianças regiões com o PT; do outro, o governador João Azevedo comentou que, apesar de não cobrar exclusividade, será muito estranho se o petista não participar de seu palanque na Paraíba.
Aliás, o governador diz que seu apoio a Lula, nestas eleições, não se dá “por conveniência”, uma vez que já havia decidido, desde o início de sua gestão, apoiar “um projeto de oposição ao presidente Bolsonaro”, sem sequer ter conhecimento de quem seria este candidato”.
Em meio a esse ‘cabo de guerra’, o petista, que não tem nada de bobo, deve continuar percorrendo outros estados, conforme fará nos próximos dias, quando visitará Pernambuco.
Nos bastidores, a executiva nacional do PT, que tem sido pressionada por ambos os lados, não pretende perder apoios, pelo contrário, a ordem é somar cada vez mais, daí a perspectiva da legenda deixar para um eventual segundo turno a visita de Lula à Paraíba. O histórico do PT na Paraíba tem inúmeros exemplos neste sentido.
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