O projeto de minirreforma eleitoral aprovado às pressas pela Câmara deve valer apenas para as eleições de 2026. E olhe lá. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou que não discutir o tema de forma açodada. E que a proposta, aprovada a toque de caixa por Arthur Lira (PP-AL), ainda passará pelo aval da Comissão de Constituição e Justiça da Casa antes de seguir ao plenário.
Para que ela tivesse validade para o ano que vem, a proposta deveria ser aprovada (e sancionada) até a próxima sexta-feira, dia 6. O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre, marcou duas sessões do colegiado nesta semana. Em nenhuma, colocou a minirreforma em pauta.
Além disso, nem relator o texto tem.
Só para lembrar, a proposta esvazia a Lei da Ficha Limpa, abre brechas para reduzir os repasses às candidaturas femininas e atenua as regras relacionadas às prestações de contas eleitorais.
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