O cardiologia paraibano, Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, garantiu que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai vacinar toda a população brasileiro até o final do ano. A declaração foi feita durante reunião com o prefeito da capital, Cicero Lucena (Progressistas), na tarde desta sexta-feira (25), no Centro Administrativo Municipal. No encontro, Queiroga recebeu de Cícero projetos voltados para ampliação da rede de assistência à saúde, em João Pessoa, e prometeu empenho para parcerias na construção de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), novas Unidades Básicas da Família e reforço da rede hospitalar.
Queiroga foi questionado e comentou sobre a vacina indiana Covaxin, cujo contrato tem sido alvo de polêmica com acusações de corrupção. Ele voltou a afirmar que a preocupação com o tema é “zero”. Ele ressaltou que nenhuma dose da vacina da Covaxin foi comprada pelo governo e o próprio TCU constatou que não havia indícios de superfaturamento de preços.
“Não sei que investigação é essa. O MPF tem a propriedade de fazer as análises, mas em relação o Ministério da Saúde não adquiriu qualquer dose da Covaxin, nem também da Sputnik. Vale destacar que o TCU constatou que não há indício de superfaturamento de preços. Esse contrato não foi feito na nossa gestão, isso está sendo analisado pelos órgãos próprios do governo, na própria consultoria jurídica da Saúde, a preocupação com Covaxin para o ministro da saúde é absolutamente zero”, disse.
Mais de 600 milhões de vacinas
O ministro disse que o Governo Federal já comprou mais de 630 milhões de vacinas. Marcelo Queiroga contou que o Ministério da Saúde quer imunizar toda a população brasileira acima de 18 anos até o mês dezembro.
“Nós temos 630 milhões de vacinas adquiriras que vão chegar até o final do ano e a perspectiva é que toda população acima de 18 anos, que são 160 milhões de brasileiros, seja vacinada até o mês de dezembro”, completou.
Uso de máscara
Marcelo Queiroga também comentou sobre o estudo encomendado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que desobriga o uso de máscaras para pessoas que já foram vacinadas e infectadas com o vírus da Covid-19.
“O presidente solicitou e ele está sendo feito, ele está satisfeito com campanha de vacinação e tem se empenhado pessoalmente. Já se verificou que em país onde a campanha avançou, o pessoal passou a tirar a máscara”, pontuou.
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