O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) defende uma posição pragmática e flexível do Brasil na relação com todos os países, independentemente do sistema político. Ele alega que o governo brasileiro é alvo de uma campanha internacional, supostamente fomentada por grupos que perderam a eleição, no ano passado, para o presidente Jair Bolsonaro .
“Existe uma campanha internacional contra o Brasil, fomentada daqui de dentro mesmo por aqueles que perderam a eleição e que usam suas conexões, principalmente nos países europeus, para atacar o governo do presidente Jair Bolsonaro”, disparou.
Sobre a questão do desmatamento, Mourão disse que “temos que combater, não tenha a mínima dúvida, e sabemos que o problema está concentrado no Sudeste do Pará, onde a penetração de rodovias atrai todo tipo de aventureiro, garimpeiro, grileiro e é uma área de conflito. Tanto que as próprias Forças Armadas já estiveram operando lá várias vezes para apoiar as ações do Ibama”.
E acrescentou: “estamos contratando um sistema mais moderno, que vai dar análise em tempo real, mas isso não muda a questão do desmatamento. Compete ao governo estadual, que tem sua responsabilidade, e ao governo federal, elaborar algum tipo de política pública para isso. De que aquelas pessoas que habitam na região vão viver? É preciso uma política de manejo sustentável da floresta, que diga: você arranca três árvores aqui e planta mais dez acolá.”
Para o general, que foi adido militar na Venezuela quando o país tinha como presidente Hugo Chávez e, recentemente, escreveu o prefácio do livro “Como destruir um país”, de Marcelo Suano, existe uma receita que garante a manutenção do líder chavista Nicolás Maduro no poder: oposição desunida, militares doutrinados, empresários corruptos, medo e repressão.
Com O Globo
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