A crise política vivida pelo país, agravada pelo ambiente bélico estabelecido entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o Judiciário, leia-se Supremo Tribunal Federal (STF), pode ensejar algo parecido que Michel Temer, comandante à época do MDB, fez, em outubro de 2015, quando divulgou Uma Ponte Para O Futuro, um prenúncio do que aconteceria tempos depois, com a ascensão do então vice-presidente da República, após impeachment de Dilma Rousseff, do PT. Diante de tantas especulações, fica cada vez mais solar um possível afastamento de Bolsonaro, caso o clima de animosidade perdure e desemboque no Congresso Nacional.
Nos bastidores, conforme apuração do Tá na Área, esse processo, ainda embrionário, pode ganhar vulto, a depender da repercussão das manifestações programadas para este domingo, dia 12, e organizadas pelo Vem Pra Rua, MBL e outros, coincidentemente, os mesmos que capitalizaram as mobilizações que abreviaram o segundo mandato da petista.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que está na região amazônica, cumprindo agenda oficial até esta sexta-feira (10) na companhia de chefes de missões diplomáticas de outros países que visitam as cidades de Parauapebas, Altamira, Medicilândia e Belém, no Pará, sempre teve uma relação distante do presidente Jair Bolsonaro, apesar de respeitosa, tem mantido distância das polêmicas e evitado comentar temas mais controversos, certamente para não criar mais animosidade no momento em que o Planalto vive um de seus momentos mais apreensivos.
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