O ex-governador Ricardo Coutinho, atual presidente da Fundação João Mangabeira, declarou, em entrevista ao UOL nesta sexta-feira (16), que a população brasileira precisa reagir “contra a esse estado de violência e de atentados aos direitos essenciais que o país vive”. Em tom acre, Coutinho detonou o presidente Jair Bolsonaro e a forma, segundo ele, como trata os governadores do Nordeste.
Para Coutinho “essa é luta é do povo brasileiro, do campo, das cidades, da população indígena, dos estudantes, dos professores e faz com que a gente tenha o sentimento que esse é o único caminho possível: unir o povo, derrotar o atraso e essa política fascista e violenta que tomou conta do país”, afirmou.
Ricardo pediu que o Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF) vetem os excessos de Bolsonaro, citando o decreto de armas. “Ele teve boa atitude, mas não estamos vivendo momento de normalidade. Não tem nada normal no que ocorre hoje”, disse e acrescentou a má repercussão internacional da política do Brasil.
“Em qual época na história você viu um jornal austríaco de respeito dizendo que o Brasil elegeu um idiota? Em qual época tivemos presidente brasileiro atacando a vontade soberana de um povo, como no caso do Nordeste? As coisas estão num patamar anticivil.”, disse.
O ex-governador afirma que esperava por um governo desastrado de Bolsonaro, mas o que mais chamou a sua atenção no governo foi o que chama de violência. “É a violência na palavra; nas relações institucionais federativas, internacionais; na discriminação e no preconceito. Tudo hoje está sendo movimentado em torno da violência, que é comandada pelo atual presidente da República. Todo dia sai algo de estarrecer”, disse.
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