A ex-assessora da Procuradoria Geral do Estado nos governos de Ricardo Coutinho e João Azevedo, ambos do PSB, Maria Laura Caldas Almeida Carneiro, que após mais de 90 dias presas foi solta ontem, em virtude de colaboração com as investigações da Operação, que apura um esquema criminoso que teria drenado recursos público da área da saúde para a corrupção por meio de contratos fraudulentos entre Estado e Organizações Sociais, vide a Cruz Vermelha gaúcha, que até dias desses gerenciava o Hospital de Emergência e Trauma, na Capital, era responsável não apenas por receber propinas ligadas ao setor, mas de diversas outras áreas e empresas que tinham contrato com o Governo da Paraíba.
A revelação está na peça acusatória do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MP). “Passando ela a trabalhar exclusivamente para a ORCRIM no recebimento de propinas, não só da Cruz Vermelha Brasileira…..era a executora financeira de propina de outros contratos de serviços de terceiros celebrados com o Estado, além de dinheiro utilizado para fins ilícitos da pasta de Educação”, revela trecho do despacho do juiz Adilson Fabrício Gomes, ao receber a denúncia contra Gilberto Carneiro e Maria Laura Carneiro.
Nesse processo, Maria Laura Carneiro vai responder por peculato e lavagem de dinheiro, enquanto Gilberto Carneiro responderá por peculato. Ao receber a denúncia , e diante de parecer do Ministério Público, o juiz Adilson Fabrício substituiu a prisão preventiva de Maria Laura, por medidas cautelares.
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