A Força Tarefa liderada pelo Ministério Publico do Estado por meio do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e que comanda as investigações da Operação Calvário não mirou alvos do ex-secretário de Turismo, Ivan Burity, por acaso. Informações apontam para a descoberta de uma possível ‘lavanderia’ da corrupção e uma relação incestuosa, no mínimo, entre o ex-auxiliar dos governos João Azevêdo e Ricardo Coutinho com os proprietários da gráfica Grafset.
Em um desdobramento da quinta fase deflagrada na semana passada e que cumpriu 28 mandados, sendo três de prisão preventiva, dentre eles o ex-secretário Ivan Burity, e 25 de busca e apreensão, em cinco estados, nesta terça-feira (15) os investigadores voltaram às ruas. São cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-secretário executivo de turismo do Estado, Ivan Burity, preso da 5º fase, da advogada Luciana Ramos Neiva, e nos hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, e no Hospital Geral de Mamanguape.
Os dois hospitais são administrados pelo Instituto de Psicologia Clínica, Educacional e Profissional (Ipcep). A sexta fase da “Calvário” investiga contratos da gráfica Grafset com o Governo da Paraíba.
A Operação Calvário visa desarticular uma organização criminosa suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos em contratos firmados com unidades de saúde e educação da Paraíba. A investigação identificou que a organização criminosa teve acesso a quase R$ 2 bilhões em recursos públicos, no período entre julho de 2011 até dezembro de 2018.
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