O Padre Egídio de Carvalho, suspeito de comandar um esquema de corrupção que desviou recursos do Hospital e Instituto Padre Zé, esteve, na manhã desta quarta-feira (01), na sede do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), em João Pessoa, para prestar depoimento. O religioso entrou e mudo e saiu calado, segundo informações apuradas junto ao Ministério Público Estadual (MPE).
A postura do padre causou espanto aos membros do Gaeco, já que o prelado havia pedido, com insistência, uma audiência para tentar esclarecer os fatos que pesam sobre si.
Como se sabe, o religioso contratou um dos escritórios mais badalados da Paraíba, tendo à frente o criminalista Sheyner Asfora, considerado um dos principais criminalistas do estado. Asfora, inclusive, chegou a advogar para o ex-governador Ricardo Coutinho.
O silêncio do padre pode ser interpetrado como uma etratégia de sua defesa para, quem sabe, baldear as investigações, ou, por outro lado, ser interpretado como uma inclinação do religioso para uma possível delação premiada.
No início de outubro, como divulgado pela imprensa, Egídio chegou a comparecer à sede do Gaeco acompanhado de seus advogados manifestando a intenção de prestar depoimento. No entanto, na época não foi recebido, conforme acompanhou o ClickPB, já que sequer havia se comunicado com a equipe do Gaeco sobre a sua intenção.
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