A ‘guerra fria’ entre o atual governador, João Azevêdo, e o seu antecessor, Ricardo Coutinho, começa a ganhar novos contornos com o assédio de partidos antes tidos como oposição ao governismo. Após declarações do ex-governador Roberto Paulino, que chegou a suscitar uma aproximação com o Palácio da Redenção, o senador José Maranhão afirmou na tarde desta segunda-feira (16) que é simpático a ideia.
O fato eclodiu e chegou até Maranhão por conta de uma conversa entre Roberto Paulino e João Azevêdo. Ambos demonstraram interesse na continuidade do diálogo. “Ele queria conversar mais, trocar ideias. Eu disse: olhe, governador, com você eu converso política. A gente agora abriu um leque para que possamos conversar”, relatou o ex-governador em entrevista a uma emissora de rádio de Guarabira.
Mais adiante, na mesma entrevista, Paulino vaticinou: “eu não sou homem de recuar”. Ele considera que existem muitos fatores na relação com o governador João Azevêdo que favorecem para um diálogo. “Eu, como vice-presidente, fiz o convite e está de pé, confidenciou.
Roberto afirmou ainda acreditar que a confirmação de uma união entre eles não deverá demorar. “Eu acho que não vai demorar”, respondeu Roberto Paulino ao ser questionado sobre quando realmente será formalizada a união entre João Azevêdo e o MDB de Guarabira. “Com esse rompimento de João e Ricardo, está havendo uma readequação política na Paraíba”, avalia ainda.
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