Fenômeno ganhou força com a ascensão de candidatos com visões opostas, resultando em debates acalorados, ataques e uma onda de desinformação que molda as opiniões dos eleitores
Desde 2018, o Brasil vem enfrentando uma polarização crescente que não se limita apenas às redes sociais, mas se estende para a vida cotidiana, afetando relações sociais, políticas e familiares. Esse fenômeno ganhou força com a ascensão de candidatos com visões opostas, resultando em debates acalorados, ataques e uma onda de desinformação que molda as opiniões dos eleitores.
A eleição de 2018 foi um ponto de virada, quando Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, com visões totalmente diferentes, dividiram a sociedade. Muitos passaram a ver o adversário político como um inimigo, e as redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp se tornaram palcos de discussões inflamadas e fake news.
Em 2022, essa divisão se intensificou. A eleição presidencial mais uma vez revelou uma sociedade dividida, com as redes sociais se consolidando como ferramentas cruciais para as campanhas. A “bolha digital” se tornou ainda mais evidente: ao consumir apenas conteúdos que reforçam suas próprias crenças, muitos eleitores ignoram pontos de vista diferentes e acreditam cegamente na vitória de seus candidatos. Esse ciclo reforça a divisão e torna o diálogo quase impossível.
A polarização não se limita ao ambiente digital; ela afeta a vida real, prejudicando relações familiares, amizades e o ambiente de trabalho. Pesquisas mostram que os brasileiros têm cada vez mais dificuldade em conversar com quem pensa diferente, o que enfraquece a democracia e dificulta debates construtivos.
Além disso, a fragmentação política tem impactos profundos na governabilidade. A falta de diálogo entre diferentes setores políticos atrapalha decisões importantes, já que disputas partidárias acabam prejudicando políticas que precisam de cooperação.
Nas eleições de 2024, o grande desafio para o marketing político foi tentar desvincular as campanhas do cenário nacional. Cada eleição tem suas próprias características, e usar as mesmas fórmulas do passado não garante sucesso em um contexto tão volátil. Um exemplo é Pablo Marçal, que usou uma estratégia inédita, mostrando que campanhas podem romper com a polarização e engajar de maneira autêntica, sem seguir os padrões tradicionais.
Se a polarização continuar a ser alimentada, com o foco restrito a um lado ou outro, direita contra esquerda, o Brasil ficará preso em uma divisão que sufoca outras alternativas. Na democracia, é fundamental abrir espaço para novas opções e perspectivas. O desafio do marketing político é justamente promover essa diversidade, oferecendo caminhos que vão além do preto e branco, estimulando o surgimento de novas vias que possam enriquecer o debate e fortalecer o sistema democrático.
Por isso, o marketing político é essencial para fomentar o surgimento de alternativas para além da polarização, abrindo e criando novos caminhos e novas possibilidades para o debate democrático, especialmente utilizado espaços como as redes sociais.
Nas eleições de 2024, o grande desafio para o marketing político foi tentar desvincular as campanhas do cenário nacional. Cada eleição tem suas próprias características, e usar as mesmas fórmulas do passado não garante sucesso em um contexto tão volátil. Um exemplo é Pablo Marçal, que usou uma estratégia inédita, mostrando que campanhas podem romper com a polarização e engajar de maneira autêntica, sem seguir os padrões tradicionais.
Se a polarização continuar a ser alimentada, com o foco restrito a um lado ou outro, direita contra esquerda, o Brasil ficará preso em uma divisão que sufoca outras alternativas. Na democracia, é fundamental abrir espaço para novas opções e perspectivas. O desafio do marketing político é justamente promover essa diversidade, oferecendo caminhos que vão além do preto e branco, estimulando o surgimento de novas vias que possam enriquecer o debate e fortalecer o sistema democrático.
Por isso, o marketing político é essencial para fomentar o surgimento de alternativas para além da polarização, abrindo e criando novos caminhos e novas possibilidades para o debate democrático, especialmente utilizado espaços como as redes sociais.
Alek Maracajá
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