A prefeita do Conde, Márcia Lucena (PSB), presa durante a sétima fase da Operação Calvário, denominada de ‘Juízo Final’, mas em liberdade após um habeas corpus concedido pelo ministro Napoleão Maia, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acaba de celebrar um contrato no valor de mais de meio milhão de reais com o Banco Bradesco. A parceria concede a exclusividade sobre todos os pagamentos de salários, proventos e vencimentos, aposentadorias, pensões e similares, de servidores ou empregados públicos ativos, inativos e pensionistas da prefeitura de Conde.
O Bradesco foi citado na Operação Calvário através da delação de Ivan Burity, ex-secretário de Turismo dos governos do PSB, que revelou doações de campanha para Ricardo Coutinho em troca de contrato no Estado semelhante ao de Márcia Lucena no Conde.
O Contrato teve caráter de urgência devendo seu pagamento ocorrer até 7 dias após sua assinatura, e tem duração prevista de 60 meses (5 anos), tendo valor global de R$ 519.610,00 (quinhentos e dezenove mil seiscentos e dez Reais). O estranho nisso tudo é que Márcia Lucena está no último ano de mandato e pode retornar a prisão, caso Supremo Tribunal Federal (STF) derrube a a decisão que livrou a socialista da cadeia.
Ontem também, de forma até curiosa, a prefeita deu parecer favorável a LimpMax, também investigada na Calvário, num contrato de 12,1 milhões de reais, para tomar conta da coleta de lixo e limpeza urbana, cujo período extrapola o mandato como prefeita, uma vez que tem vigência até 2022.
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