A direção nacional do PSB não está aguentando tanta pressão de lideranças e demais dirigentes da legenda que não escondem mais o desconforto de ter o ex-governador Ricardo Coutinho à frente da Fundação João Mangabeira. Preso na sétima fase da Operação Calvário, denominada de ‘Juízo Final’, Coutinho, que preside a Fundação João Mangabeira, pode voltar à prisão na próxima, após a retomada dos trabalho no Superior Tribunal de Justiça. A ministra Laurita Vaz, relatora do recurso que pede a volta do socialista à prisão, volta do recesso forense já com o caso em sua mesa e com o parecer da Procuradoria Geral da República (PGR).
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que convocará a cúpula da sigla para discutir a situação de Coutinho. O dirigente admite a necessidade de examinar o quadro diante da conjuntura. “Quando voltar [do recesso] vou convocar a executiva nacional e, claro, ouvir. A pauta não será essa, mas naturalmente se falará sobre essa situação. Tudo isso terá que ser visto com muita calma e responsabilidade para com o partido e, para com os acusados. Não podemos pré julgá-los sem um detalhamento mais profundo da situação”, declarou ao MaisPB.
Ricardo Coutinho é apontado pelo Ministério Público da Paraíba como chefe da organização criminosa que teria desviado pelo menos R$ 134 milhões dos cofres públicos do estado através de contratos com organizações sociais na Saúde e Educação.
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