Reconhecida como uma das capitais com a maior redução da desigualdade do país, como apontou estudo desenvolvido pela LCA Consultores, a Prefeitura de João Pessoa recebeu a 1ª colocação no Prêmio de sustentabilidade, empreendedorismo e inovação da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa). O prêmio, entregue em Canela (RS) ao secretário Diego Tavares, foi concedido ao projeto “Donas do Coco”, realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes) junto com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), nas Cozinhas Comunitárias da Capital. Participaram da disputa 184 projetos de diferentes estados do país.
Implantado em 2017, o “Donas do Coco” prevê o aproveitamento da polpa do coco verde, antes desperdiçado, para a elaboração de pratos com alto potencial de comercialização, estimulando a geração de renda. “Essa iniciativa pioneira vem mudando a vida de famílias capacitadas nas Cozinhas Comunitárias de João Pessoa. Junto com a UFPB, transformamos um alimento que antes era descartado em um ativo turístico e gastronômico para a cidade”, comentou Diego Tavares. A Prefeitura de João Pessoa dispõe atualmente de 5 cozinhas comunitárias e 2 restaurantes populares com capacidade para servir mais de 3,3 mil refeições por dia.
De acordo com o secretário, a ação é parte de outros projetos exitosos desenvolvidos na capital paraibana, a exemplo do ‘Sereias da Penha’, que contribuiu para o reconhecimento de João Pessoa como cidade criativa pela Unesco. “Mais do que contribuir para a redução da desigualdade e fortalecer a segurança alimentar da população, estamos sintonizando João Pessoa com a economia criativa, voltada para o turismo e para os serviços modernos”, comentou Diego.
*Parceria* – A capital paraibana conquistou o primeiro lugar na categoria “academia”. Presente na premiação, a professora Ingrid Dantas, da Universidade Federal da Paraíba, reforçou que o trabalho é resultado de uma ação conjunta. “Prefeitura e Universidade optaram por um caminho novo, que evita o desperdício e cria novas cadeias produtivas como forma de reduzir desigualdades”, disse.
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