O deputado estadual Raniery Paulino (MDB), líder da oposição, voltou a lamentar que a Assembleia Legislativa não tenha instalado a CPI para aprofundar o debate em torno da Operação Calvário, que investiga um esquema criminoso de desvio de recursos da saúde estadual por intermédio de contratos fraudulentos com organizações tidas como sociais, a exemplo da Cruz Vermelha gaúcha, que atua no Hospital de Trauma, na Capital, e afirmou que as investigações patrocinadas pela ‘Força Tarefa’ capitaneada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado do Ministério Público do EStado (Gaeco/MPE) estão desvendando “o maior escândalo de corrupção da história e da política da Paraíba”.
Paulino ironizou o governador João Azevedo (PSB), que na manhã de hoje fugiu de perguntas de jornalistas sobre as últimas movimentações da Operação Calvário, e sobre a liberdade da ex-secretária Livânia Farias, disse que tudo se trata de “uma “crônica anunciada”. “Esse é um tema tabu por parte do governo que não quer falar sobre isso, mas não tem como mudar de assunto, a principal secretária do governo ficou presa por mais de um mês e existem informações de que ela realmente teria dito alguma coisa”, completou.
O parlamentar adiantou que o conselheiro Nominando Diniz, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) deve comparecer à Assembleia Legislativa para falar sobre o relatório que fez acerca da atuação da Cruz Vermelha. “De fato a sociedade merece ter esse acompanhamento, conversei com o conselheiro Nominando Diniz, que se prontificou a vir à Casa”, informou.
Com Paraíba Rádio Blog
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