A reforma da previdência ficará mesmo para depois do carnaval. Quem afirmou foi o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que, por meio da assessoria, disse que a votação da proposta só ocorrerá em fevereiro do ano que vem.
De acordo com o senador, a decisão foi tomada após acordo entre os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o governo federal. O governo vinha, nas últimas semanas, negociando para tentar votar a proposta na Câmara ainda neste ano.
Nos últimos dias, autoridades do governo e líderes da base aliada já vinham sinalizado que, por falta de apoio, a votação do texto poderia ficar para o ano que vem. O governo vem enfrentando dificuldades para conseguir o número de votos para aprovar o texto.
Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o texto precisa do apoio de pelo menos 308 deputados em dois turnos de votação. Depois, segue para a análise do Senado, também em dois turnos.
Mais cedo nesta quarta, Rodrigo Maia afirmou que só colocará a PEC em votação quando o governo tiver uma margem para aprovação. Segundo o presidente da Câmara, esse número é de ao menos 330 deputados.
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