O ‘Observatório da Democracia’, composto por dirigentes das fundações partidárias ligadas ao PT, PCdoB, PDT, PSB, PSOL, Pros e PPL, que integram a chamada ‘resistência’, também conhecida pelo jargão ‘ninguém solta a mão de ninguém’, apresentou um relatório com análises e dados que, na visão dos seus membros, ‘evidenciam ameaças aos direitos e revelam o desmonte da estrutura do Estado brasileiro resultante dos primeiros 100 dias do governo de extrema direita Jair Bolsonaro’.
O ato contou, segundo seus organizadores, com a participação de parlamentares dos partidos, de presidentes das fundações e de representantes de movimentos sociais e de entidades parceiras como universidades, coletivos, organizações sindicais e de classe.
O presidente da Fundação Perseu Abramo, ligado ao PT, Márcio Pochmann, destacou a importância do trabalho conjunto dos sete partidos, que monitoram as ações do governo a fim de subsidiar a ação no Parlamento e também de diferentes movimentos sociais. “É importante o acompanhamento crítico do que tem sido feito para balizar a ação contra os retrocessos”, disse.
Renato Rabelo, da Fundação Maurício Grabois, vinculada ao PCdoB, advertiu que a questão central do Brasil, hoje, é a preservação da democracia, ameaçada por Bolsonaro e seus apoiadores ligados aos grandes interesses do capital nacional e estrangeiro. Afora isso, disse que o bolsonarismo é, de fato, um fenômeno que se constitui em “distopia, que faz girar a roda da história para trás, com uma política de destruição de direitos e de conquistas civilizatórias”. Ele destacou a importância da unidade da oposição para garantir a democracia e a soberania do País.
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