O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou a integrantes da cúpula do PMDB que é preciso ter “cautela” e que o processo de impeachment deve seguir estritamente o regimento da Casa para evitar a judicialização por parte do governo. Na conversa, ele sugeriu que a votação no plenário do Senado ocorra apenas no dia 21 de setembro, uma quarta-feira.
Renan esteve reunido ao longo do dia na residência oficial do Senado com o presidente do PMDB em exercício, senador Romero Jucá (RR), e o líder do PMDB do Senado, Eunício Oliveira (CE).
Após audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, Renan também declarou que o Senado vai “observar todos os prazos” e garantirá o direito de defesa da presidente.
Renan ironizou as justificativas dos deputados que votaram ontem (18) na sessão em que a Câmara dos Deputados decidiu a abrir procedimento de impedimento de Dilma. Muitos parlamentares afirmaram que seus votos eram em nome de suas famílias.
“A Constituição diz que cabe ao Senado processar e julgar. No Senado, com certeza não vai ter voto em função do que a família quer ou não. O julgamento será de mérito, se há ou não crime de responsabilidade. Vamos em todos os momentos do processo nos guiar pelo cumprimento do papel do Senado Federal”, afirmou (com Agência Brasil).
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