Após o PDT esticar a corda e manifestar disposição em ascender à cadeira principal do Palácio da Redenção a partir de abril com a saída do governador Ricardo Coutinho (PSB) para disputar o Senado da República, o socialista resolveu trocar o tom acre tão costumeiro dos seus discursos e, durante agenda administrativa nesta quinta-feira (22) no município de Sobrado, onde fez a entrega de unidade do programa ‘Água para Todos’, condicionou uma possível renúncia à proteção aos investimentos, ações e até mesmo a equipe atual.
Em tom ameno, Coutinho afirmou ser necessário analisar muitos fatores, inclusive com seus companheiros. Ele voltou a afirmar que renunciaria ao mandato apenas para cumprir uma tarefa e desde que tivesse todas as seguranças necessárias para que o projeto de gestão do PSB tivesse continuidade.
Mesmo com indicativos de que irá disputar uma vaga no Senado nas eleições de outubro, Coutinho afirmou que “só iria (para disputa) se sentisse que equipe, ações e dinheiros investidos teriam a necessária proteção e continuidade”.
Ainda durante entrevista à imprensa local, o governador relembrou obras da sua gestão e acrescentou que “foi preciso quebrar muita pedra”. Segundo ele, sem as segurança necessárias ele optaria por permanecer no Governo. “E com um pique enorme”, acrescentou.
A mudança de humor do governador reforça informação obtida e publicizada pelo Tá na Área na qual aponta para um encontro entre Ricardo e Lígia nos próximos dias, para selar um entendimento capaz de acomodar administrativa e eleitoralmente o grupo girassol.
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