O que poderia ser um ato legítimo de reivindicação por algo tão essencial como a água, a mobilização ‘SOS Transposição’, organizada para o próximo dia 1º de setembro, em Monteiro, corre o risco de se transformar em mais um ato da malfadada ‘resistência’ em defesa do tal ‘Lula livre’. Pelo menos é o que se extrai com o anúncio da presença já confirmada deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, denunciada no processo do ‘quadrilhão’ petista, juntamente com o seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, cujo teor aponta um recebimento de R$ 1,48 bilhão em propinas.
Em vídeo divulgado na internet, Gleisi convoca à população a se unir contra o que chamou de “política de destruição do governo Bolsonaro e pela efetivação das obras da transposição do Rio São Francisco.” Sem citar os problemas apontados por diversas auditorias, a exemplo da qualidade suspeita das edificações e o próprio superfaturamento da obra, cujo custo, ao seu término, deve saltar de pouco mais de R$ 2 bilhões para cerca de R$ 20 bilhões, Gleisi joga tudo na conta do atual presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Confira vídeo reproduzindo a partir do canal do ParaíbaJá no Youtube:
O ato que pode transformar uma justa mobilização em favor da continuidade das obras da transposição do Rio São Francisco em mais um deletério movimento da ‘resistência lulopetista’ está sendo capitaneado por ninguém menos que o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, ferrenho crítico de Jair Bolsonaro.
Sobre a obra – As obras do eixo norte da transposição do Rio São Francisco estão 97% concluídas e as águas deverão chegar ao reservatório de Jati, no Ceará, no segundo semestre de 2019, segundo o Governo Federal. Já o eixo leste, que atenderá à região de Campina Grande, na Paraíba, e municípios do agreste pernambucano, está 97,6% concluído, e também deve ser totalmente finalizado em breve.
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