O ex-governador Ricardo Coutinho, que tenta voltar à Prefeitura de João Pessoa nas eleições deste ano pelo PSB, isso após ser apontado pelas investigações da Operação Calvário, que, inclusive, o prendeu em uma das fases, como sendo chefe de uma Organização Criminosa (Orcrim) que drenou para corrupção recursos de áreas estratégicas, como saúde e educação, lidera junto com Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição pelo Republicanos, o índice de rejeição na disputa entre capitais em todo o país. Os dados foram divulgados pelo Ibope nesta sexta-feira (09) e repercutidos na ‘grande mídia’, a exemplo do jornal O Globo.
De acordo com a pesquisa do Ibope, Ricardo Coutinho possui rejeição de 43%. O ex-governador da Paraíba foi preso em dezembro de 2019 na Operação Calvário, acusado de participar de esquema de desvios de dinheiro público da saúde. Ricardo Coutinho é candidato à Prefeitura de João Pessoa, nas eleições municipais 2020.
Marcelo Crivella que lidera o ranking com 57% de rejeição é investigado no caso do suposto “QG da Propina” e tem ainda a gestão avaliada como ruim ou péssima por 66% dos cariocas.
A rejeição elevada identificada na primeira rodada de pesquisa Ibope mostra que os políticos mais rechaçados são aqueles envolvidos em investigações judiciais ou cuja família está relacionada em maus feitos. Os cinco políticos com maior índice de rejeição do país entre as 13 capitais com pesquisa divulgada, sem considerar a margem de erro de 3 ou 4 pontos, estão na mira do Ministério Público, são vítimas de processo de impeachment ou têm ligações com clãs envolvidos nesses casos.
Crivella e Ricardo Coutinho estão seguidos pelo deputado federal e candidato em Belém, José Priante (MDB), com 40%, primo do governador Helder Barbalho (MDB), investigado por suspeitas de corrupção na Saúde. Logo em seguida vem à deputada federal Clarissa Garotinho (Pros), candidata no Rio, com 38%, filha do ex-governadores Rosinha e Anthony Garotinho, condenados por esquemas de corrupção e improbidade administrativa.
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan (PSDB) está no ranking com 37%, também alvo de processo de impeachment na Câmara pelo uso de R$ 3,1 milhões do Fundo Municipal de Saúde para pagar publicidade.
Confira o ranking:
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