A Operação Calvário, liderada por uma força tarefa de órgãos fiscalizadores e tendo à frente o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), continua ‘reformando’ o governo de João Azevêdo (sem partido). Em meio aos desdobramentos de mais uma fase da operação, que resultou, inclusive, na decretação da prisão preventiva do ex-governador Ricardo Coutinho, que ainda não foi detido juntamente com outros 16 acusados no esquema de corrupção por encontrar-se fora do país, a administração acaba de sofrer mais duas baixas.
A edição desta quarta-feira, dia 18, do Diário Oficial do Estado, traz as exonerações de José Edvaldo Rosas, que estava na chefia do Gabinete Civil do governador, e de Cláudia Luciana de Sousa Macena Veras, que era secretária executiva da Secretaria do Desenvolvimento e da Articulação Municipal.
Desde fevereiro, quando foi realizada a segunda fase da Operação Calvário, a primeira deflagrada pelo Gaeco/MPPB , já que a de dezembro foi comandada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, oito auxiliares do Governo foram exonerados por serem alvos de prisão preventiva ou mandado de busca e apreensão.
Pastas mais importantes de um Governo foram alcançadas pela Operação Calvário e secretários, alvos da investigação, foram exonerados.
Foram exonerados, Livânia Farias, secretária de Administração, Gilberto Carneiro, procurador geral do estado, Waldson de Souza, secretário de Planejamento, Aléssio Trindade, secretário de Educação, Ivan Burity, secretário Executivo de Turismo, José Arthur Teixeira, coordenador do Imeq, Leandro Nunes de Azevedo, assessor da Secretaria de Administração e Maria Laura Caldas Almeida Carneiro, da Procuradoria Geral do Estado. Todos foram ou estão presos.
Tanto Rosas, que era o presidente estadual do PSB, quanto Cláudia, foram relacionados na 7ª fase da Operação Calvário, deflagrada ontem. Oficialmente não houve a designação dos novos ocupantes dos referidos cargos.
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