Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (31), o senador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) respondeu a acusações feitas, nas palavras dele, pela ‘Polícia Federal paralela’ e até mandou recado ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, avisando que “ninguém [da família Bolsonaro] tem medo de ser investigado”.
“Nós não queremos sacanagem, não queremos perseguição. Queremos normalidade para trabalhar”, enfatizou.
A fala do senador foi uma reação a matérias publicadas com uma informação da Polícia Federal de que ele teria escondido provas buscadas pela operação, que ocorreu em Angra dos Reis, na manhã da segunda-feira (29),junto à um jet-ski que não teria retornado à casa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, após a pescaria com os filhos e amigos.
“Está começando a circular uma fake news da Polícia Federal paralela, essa vinculada ao Lula porque o que está fazendo é perseguição política. Uma narrativa absurda que corrobora o que nós temos dito. É uma pescaria probatória”, afirmou.
O parlamentar leu, aos jornalistas presentes durante coletiva, a publicação que sugere que um jet-sky se ‘desgarrou’ da frota usada pelos Bolsonaros em uma engenharia para esconder provas. “Eu não devia, mas vou fazer um esclarecimento aqui. Eu não era alvo de nada. Eu podia ter ido passear, podia continuar pescando. E obviamente não tem obstrução de provas porque o alvo da operação era o Carlos e tudo que ele tinha em mãos foi entregue. Não tinha o que dar destino e esconder”, ponderou.
E continuou: “Eu não voltei para a residência porque eu estava em um jet-sky que não era meu e eu tinha que devolver em um local que não era a vila histórica de Mambucaba. Depois eu fui para um almoço. Depois do almoço, eu voltei para a residência”.
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