Um dos Integrantes da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Humberto Costa informou na tarde desta sexta-feira (16) que o presidente Lula deverá confirmar a socióloga Nísia Trindade como ministra da Saúde a partir de primeiro de janeiro.
Humberto Costa disse ainda que a expectativa é de que o nome de Nísia seja anunciado pelo presidente eleito ainda nesta semana, junto a outras futuras ministras mulheres do governo. O objetivo é balancear o anúncio da semana passada, quando todos escolhidos foram homens, o que gerou críticas ao petista.
Ainda segundo Humberto Costa, a provável escolha de Nísia ajuda Lula a alcançar paridade de gênero em seu ministério. Embora Nísia tenha atuação como sanitarista, como desejado por Lula, o nome dela não foi consenso entre os petistas que participam da transição.
Além dela, outras mulheres especuladas para ocupar a Esplanada dos Ministérios são Izolda Cela (Educação), Marina Silva (Meio Ambiente) e Simone Tebet (Desenvolvimento Social). A cantora e compositora baiana Margareth Menezes, que havia sido convidada para o Ministério da Cultura, aceitou o convite na terça-feira (13) e deve ser anunciada oficialmente junto com as outras.
Perfil:
Doutora em Sociologia e servidora da Fiocruz desde 1987, a pesquisadora, professora e gestora Nísia Trindade Lima foi a primeira mulher a comandar a Fundação, em 116 anos de história. Escolhida na época do então presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, como a nova presidente da Fundação Oswaldo Cruz na gestão 2017-2020, Nísia Trindade Lima foi a candidata mais votada nas eleições internas da Fiocruz, realizadas em novembro de 2016, com 59,7% dos votos em primeira opção.
Doutora em Sociologia, Nísia é servidora da Fiocruz há quase três décadas. Ingressou na instituição em 1987 como pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), assumindo a Direção da unidade de 1999 a 2005. Já na primeira década do novo milênio, Nísia atuou ainda como membro do conselho editorial da Editora Fiocruz, do comitê científico e da comissão executiva do 4º Congresso Mundial de Centros de Ciência e da comissão organizadora de eventos integrantes da comemoração do centenário da descoberta da Doença de Chagas. Participou da criação do curso de especialização em história da saúde na Amazônia, em parceria com o Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazonas), e do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde da COC.
Paraiba.com.br
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