O pré-candidato ao Governo do Estado pelo PV, Lucélio Cartaxo afirmou nesta segunda-feira que a apresentação do seu nome pode unir os partidos de Oposição em torno de um projeto único para a Paraíba. Ele avaliou ainda que a sua pré-candidatura que ainda é vista com resistência por alguns partidos, como o Progressistas, recebeu recentemente o apoio do PSDB. “Não formamos nenhuma chapa antecipadamente, porque isso será tema de discussão com todos os partidos”, afirmou.
Ele revelou ter conversado com a deputada Daniella Ribeiro, do Progressistas, e com o PSD, que tem o senador Raimundo Lira como pré-candidato ao Senado. Reuniões também estão agendas com o PC do B e o PSDC.
Questionado sobre as críticas de lideranças do Progressistas, Lucélio afirmou que encara com naturalidade e defende o diálogo para resolver os impasses políticos.
Também pré-candidato ao Governo, o senador José Maranhão (MDB) afirmou ter sido excluído do encontro que resultou na formalização do apoio do PSDB a Lucélio. Lucélio, por sua vez, garantiu que o diálogo com o emedebista é plenamente possível para construção de uma aliança.
A conversa também se estenderá para o PR, do deputado federal Wellington Roberto. “O que aconteceu em Brasilia foi uma decisão tomada por um partido que tem sua própria dinâmica”, justificou. Para ele, todos os partidos têm fortes nomes para apresentar como possíveis candidatos para compor a chapa majoritária e garantiu lugar para os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB) e Raimundo Lira (PSD), apesar de afirmar que outros nomes podem ser analisados.
Além de partidos de Oposição, a pré-candidatura de Lucélio também foi alvo de críticas de lideranças que integram o grupo do governo. A apresentação do seu nome foi vista como um projeto familiar, já que seu irmão, Luciano Cartaxo, é o prefeito de João Pessoa. “São 20 anos trabalhando diariamente em João Pessoa. Não é de forma alguma perpetuar a família Cartaxo no poder”, assegura.
Quando questionado sobre suas prioridades como pré-candidato ao Governo, Lucélio Cartaxo citou a segurança pública. “É inegável que a segurança se tornou um desafio. A Paraíba sempre teve a marca de um estado pacato”, lembrou. Ele ainda criticou a ausência de parcerias entre o Governo do Estado e as Prefeituras de João Pessoa e Campina Grande.
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