A Paraíba ‘debutou’ nos microfones da Organização das Nações Unidas. Nesta quinta-feira (28), o paraibano Sérgio Augusto de Queiroz, Secretário de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, está sendo voz do Brasil nas discussões da 40ª Sessão Ordinária do Conselho de Direitos Humanos.
De Genebra, na Suiça, Sérgio Queiroz, destacado pela ministra Damares Alves, para falar, em inglês, língua da qual é fluente, leu a mensagem do governo brasileiro. No discurso, ele falou sobre o comprometimento do Brasil para elucidar os assassinatos. Lembrou o trabalho de Marielle na área de direitos humanos, bem como do combate ao crime feito por Juliane. “Em 2018, o governo brasileiro alocou quase US$ 4 milhões para o programa nacional de proteção dos defensores dos direitos humanos. Existem vários orçamentos justos desde sua criação. Hoje, o programa protege cerca de 420 pessoas, das quais aproximadamente 30% são mulheres”, disse.
Em entrevista ocorrida após o pronunciamento, Sérgio Queiroz disse ter ficado claro para a alta comissária das Nações Unidas para os direitos humanos, Michelle Bachelet, que “somos uma nação democrática, temos um presidente eleito democraticamente (Jair Bolsonaro), que está disposto a levar à frente todas as proteções necessárias para que o Brasil seja respeitado como nação que está atenta à proteção dos direitos humanos”.
Confira a tradução do pronunciamento
“… forçados, para o seu relatório, violência política e crimes de ódio contra minorias ainda são um desafio. No ano passado, duas “correligionárias” brasileiras, mulheres de ascendência africana e membros da comunidade LGBTI, foram assassinadas. Essa é Marielle Franco, uma integrante da Câmara da cidade do Rio de Janeiro que lutou pelos direitos humanos, e Juliane dos Santos Duarte, uma policial comprometida que protegia os cidadãos da criminalidade, ambas foram vítimas de intolerância e merecem nossa atenção e respeito.
Desde o assassinato de Marielle Franco, autoridades brasileiras demonstraram seu maior compromisso em investigar este crime, com o objetivo de levar os responsáveis à Justiça. Em 2018, o governo brasileiro alocou quase US$ 4 milhões para o programa nacional de proteção dos defensores dos direitos humanos. Existem vários orçamentos justos desde a sua criação do programa. Hoje, ele protege cerca de 420 pessoas, das quais aproximadamente 30% são mulheres.
O Brasil também agradece ao Sr. Melzer por seu relatório, corrupção e tortura, ambas são formas de abuso que têm natureza sistêmica e exigem medidas estruturais para quem sejam erradicadas. Um projeto abrangente para combater o crime e a corrupção está atualmente no congresso brasileiro. Estamos comprometidos em combater a corrupção e a tortura em todos os momentos e em todos os níveis. Obrigado.”
Pelos registros apurados pelo Tá na Área, Sérgio Queiroz, que também é líder da Cidade Viva, em João Pessoa, é o primeiro paraibano a ocupar os microfones da ONU.
Confira o vídeo:
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