Para a vereadora Jailma Carvalho (PSB), mães que dão à luz bebês natimortos ou sem sinais vitais devem ter cuidados especiais, não somente com a saúde física, mas, também, mental. A parlamentar apresentou essa e outras reivindicações de sua autoria à Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta quinta-feira (13).
A respeito do tema das gestantes, a parlamentar defendeu: “Apresentei hoje um projeto que fala do cuidado com a saúde da mulher, propondo a oferta de leitos separados para as mães de bebês natimortos ou sem sinais vitais. É importante que a mulher, naquele momento, tenha o seu luto acolhido, porque precisamos pensar na saúde física e mental da gestante. Estamos aqui na luta por um processo de mais humanização na saúde e por um atendimento com mais sensibilidade nesse processo de dor, em que a mulher deve ser acolhida com sensibilidade”.
Outros projetos apresentados por Jailma, na ocasião, foram o reconhecimento do pôr do sol do Trapiche do Porto do Capim como patrimônio cultural de natureza imaterial de João Pessoa; denominação de artéria localizada no bairro Castelo Branco de Travessa José Guedes da Silva; declaração de utilidade pública do Centro Comunitário Bom José.
Por fim, a vereadora afirmou que fará oposição ao projeto que pede a instituição do programa de escolas cívico-militares em João Pessoa. “Precisamos construir um ambiente escolar com dignidade para os professores, mas também precisamos falar em democracia, em liberdade religiosa. A escola precisa ser um espaço de autonomia para formar cidadãos com menos preconceitos. O conhecimento é libertador, porque nos traz uma consciência crítica”, argumentou.
Sobre o reconhecimento do pôr do sol do Trapiche do Porto do Capim, o vereador Guguinha Moov Jampa (PSB) acrescentou: “Acho importante que a gente possa transformar não só o pôr do sol, mas a comunidade em si, em um patrimônio da cidade de João Pessoa”.
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