A Câmara Municipal de Campina Grande virou uma grande ‘Casa de Noca’, em que os vereadores fingem que trabalham e o contribuinte, que paga os salários e as despesas nababescas da casa legislativa campinense, nada pode fazer, a não ser engolir a seco todo esse desrespeito com a cidade. Ontem, mais uma vez, a Câmara Municipal não teve sessão ordinária, porque simplesmente os vereadores deixaram o plenário vazio, ou melhor, como bem descreve o confrade Arimatéa Souza, “entregue às moscas.”
Aliás, na sessão de ontem, ao abrir os trabalhos, o vereador Alexandre Pereira (União Brasil), que teve a obrigação de abrir a sessão regimentalmente, se viu só e acusou os colegas de terem deixado instantes antes o plenário, justamente para impedir a realização da sessão. Para não ser injusto, além de Alexandre, apenas putros quatro parlamentares estavam presentes: Ruy da Ceasa, Luciano Breno, Pimentel Filho e Waldeny Santana.
Recentemente, os vereadores da Câmara de Campina Grande aumentaram seus própris salários em 26% salários, passando de R$ 12 mil para R$ 15,2 mil, isso sem esquecer verbas de gabinete, auxílios e outros penduricalhos.
Segundo Arimatéa Souza, os vereadores, numa espécie de dible da vaca, assinam o livro de presença após declarada encerrada a sessão ordinária, como se tivessem chegado no horário marcado. Ainda conforme o jornalista, o pano de fundo seria a disposição dos vereadores de não votar uma suplementação orçamentária, no valor de R$ 13 milhões, enviada pelo prefeito Bruno Cunha Lima à Casa.
Com a palavra, o vereador Marinaldo Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Campina Grande.
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