A Câmara Municipal de Bayeux resolveu peitar a justiça e acatou, nesta terça-feira (28), pedido de um grupo de vereadores para suspender trecho da Lei Orgânica Municipal que determina eleições indiretas em caso de vacância no cargo de prefeito até 6 meses do fim do mandato. A atitude dos vereadores está sendo interpretada nos meios jurídicos como uma afronta a decisão judicial que determinou a realização das eleições no município em 30 dias.
Nos bastidores, corre a informação de que seria uma espécie de ‘manobra’ a favorecer o interino Jeferson Kita, porque, com a suspensão da lei, ele continua no cargo até 31 de dezembro.
O pedido de suspensão do trecho da lei foi feito pelo vereador Betinho da RS (Podemos). Também assinaram o requerimento: Lucília Luiz (DEM), Noquinha (PSL), Josauro Pereira (PDT), Roni Alencar (PMN) e Zé Baixinho (PMN).
A suspensão faz com que volte a valer a Lei Orgânica anterior que apontava eleições indiretas com vacância no cargo em 15 meses para o fim do mandato.
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